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O Líder e o Equilíbrio (Emocional) – Parte 2

No artigo anterior, discorremos sobre a importância do equilíbrio das decisões. Neste, trataremos da inteligência emocional que deve apresentar o líder de sucesso, ao lado do exemplo e da escuta ativa.

Resumidamente podemos dizer que Inteligência Emocional é a capacidade ou habilidade demonstrada por alguém que identifica suas próprias emoções, consegue gerenciá-las, além de conhecer as emoções dos outros e de também gerenciá-las. Além disso, quem demonstra um bom nível de Inteligência Emocional mantém-se motivado para a realização de seus objetivos.

Podemos dizer que, se eu me conheço, posso me gerenciar. Se conheço os outros, sou capaz de gerenciá-los. Se faço tudo isso com eficácia, também posso motivar-me e motivar os demais.

Em primeiro lugar é preciso reconhecer que a manifestação das emoções é um hábito. Aprendemos a expressar nossas emoções de acordo com nosso ambiente familiar e cultural.

Em segundo lugar, emoções servem para que alcancemos determinado propósito. A criança expressa sua raiva, frustração, para tentar convencer o adulto de que o que quer lhe deve ser concedido. Pais que colocam limites adequados aos desejos de seus filhos contribuem enormemente para seu amadurecimento emocional. Queremos dizer, portanto, que é possível treinar a manifestação de nossas emoções.

Uma pessoa focada em resultado pode expressar suas emoções apenas quando essas proporcionarem o que almeja.

Para um líder, a inteligência emocional é fator de sucesso próprio e de seu time, ou será que alguém pode acreditar que um chefe destemperado, raivoso e ofensivo consegue resultados duradouros e de qualidade?  Essa é uma impossibilidade, pois ao fazer com seus subordinados se sintam ameaçados, ridicularizados ou ressentidos, dispara neles a ação cerebral mais antiga de nossa raça, que é de bater ou correr. Embora não haja mais feras em abundância, nosso sistema antigo de defesa continua a interpretar ameaças e reagir da mesma maneira que reagia no homem das cavernas: lança uma quantidade de adrenalina no sangue, fazendo com que ele se concentre nos membros para fugir ou lutar.

Nesse estado mental de luta ou fuga, o indivíduo não estará apto a realizar ações que exijam concentração e objetividade. Consequentemente, o chefe agressivo obtém resultados inferiores, se é que os alcança.

Um líder com adequado domínio de suas emoções se mantém focado na meta a ser atingida. Ele não é impassivo ou frio. Ele é emocional e demonstra sua emoção se ela for capaz de lhe trazer o que pretende.

Daniel Goleman em 1995 trouxe a público um conceito de Inteligência Emocional, cunhado por Peter Salovey e John Meyer (de 1990).

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Para Goleman, há 5 elementos formadores da Inteligência emocional:

Autoconhecimento: saber os sentimentos pessoais e utilizar esses sentimentos para tomar decisões com equilíbrio;

Gerenciamento do Humor: gerenciamento do humor de forma que ele não interfira com objetivos e tarefas que devem ser executadas;

Motivação: Ter senso de propósito, razões para realização e resiliência na adversidade;

Empatia: saber o que os outros sentem e ser capaz de se adaptar à perspectiva deles; e,

Habilidade Social: ter a habilidade de gerenciar emoções e relacionamentos.

No próximo artigo vamos tratar mais especificamente sobre cada um desses fatores da Inteligência Emocional, fundamentais para o exercício de uma liderança positiva e de resultados.